Have yourself a merry little christmas  =)  (um pouco atrasado, mas de coração)

E claro, que 2011 seja incrível: cheio de alegria, de descobertas, de paz e inquitudes interiores, cheio daqueles que a gente ama, de epifanias, de sonhos, de  realizações, de pessoas novas e que valem a pena, de festas óótimas, de brownies, de cafés com leite, de chocolate, de pizzas, de sorrisos, de amor.

Pra vcs e pra mim.

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Estou assim, como o coleguinha da foto, chegando (viva! não sei como), ao fim do semestre.... hahah. 

Tava conversando com uma amiga hoje, e ela me disse que é absolutamente NORMAL precisar de várias noites bem dormidas para compensar umas duas ou três semanas dormindo em média 1h30 ou 2h por noite. Então, nos próximos dias, estarei hibernando, people. (entre 2a - dia da entrega do último trabalho, e 5a - pq não quero perder o Natal.... )

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Random comments:

- agora são 3h41 a.m e eu estava até agora escrevendo um ensaio em inglês sobre Hemingway. (cansa, amigos, cansa bastante).

- sentei pra começar a escrever - continuar na verdade - em torno da meia-noite. Ou seja, a esta altura, minha bunda dói de tanto ficar sentada e meus ombros estão implorando misericórdia.
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- vou tomar um banho agora, o que me lembra muito aquela cena clássica de Psycho, pq convenhamos, tomar banho de madrugada lembra isso. 

Boa noite.

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Acabei de ler, e achei a história tão genial que não podia deixar de postar aqui.... 

Niemeyer e a sandália

Vamos supor: você tem mais de cem anos e está internado para uma cirurgia de intestino. O que as pessoas normais fazem: surtam, constatam que a vida não teve sentido, largam de mão. O que Niemeyer faz: duplinha com o enfermeiro para compor uma música. E a música fala que a vida vai ser diferente, com calça listrada e sandália no pé. Ou seja: aos cem anos e hospitalizado ele resolve ter a vida que nêgo decidiu se entregar aos 60. Claro que quando ficou bom e saiu do hospital ele tirou o chinelo dizendo “hahahaha…. brinks” e voltou a trabalhar. De sapato social. De sapato social e crachá.

Melhor parte: a família segue toda na mesma vibe. O que você faz quando seu pai de cem anos é hospitalizado? Reserva um horário no cemitério de sua preferência, convoca os irmãos para um choro fraternal. O que o filho maestro do Niemeyer faz: ajusta os acordes da nova carreira musical do pai.

(Lido no ótimo Já matei por menos)

Não podia concordar mais... Qual a tendência da maioria das pessoas quando chega a uma certa idade, ou quando convive com gente de certa idade? Ficar cheio de dedos, esperando sempre uma tragédia, se despedindo antecipadamente da vida. Sério, quero guardar essa notícia por muito tempo, pra lembrar de ser assim alto astral e bem resolvida quando chegar aos cento e poucos....  =)


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Pra deixar anotado: uma boooa noite de sono às vezes ajuda muito. Não resolve tudo (quem me dera), claro, mas ajuda a darmos a proporção quase devida às coisas....  ;)


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Sabe quando tu tá muito, muito exausta, e não sabe bem por quê? Sim, como eu disse no post abaixo, tô com muitas coisas na facul pra resolver tudo-ao-mesmo-tempo-agora (como em quase todos os finais de semestre... ). 

O problema é que eu SEI que é mais do que isso, mas NÃO SEI bem o que é.... And that really sucks, since not having a name for it doesn't make it stop hurting....

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Sei que ando relapsa por aqui, mas é final de semestre. E só tem uma palavra pra definir final de semestre..... TENSO.

( Eu sei que esse vídeo é velho.... Mas ah, é tãooo engraçado.... )

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Ando achando esse programa novo da globo - "Clandestinos" - tão poético.... 

Uma exceção naquela penca de porcarias que costumam lançar no final do ano.... (ufa). 


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Ando tendo sonhos estranhos. Aqueles sonhos de criança, do tipo em que "uma onda gigante invade minha casa, e eu morro afogada porque a porta da cozinha estava fechada, e eu não podia fugir para sair voando pela janela", ou do tipo em que eu vôo em dinossauros gigantes - percebi agora a semelhança com os bichos bizarros de avatar! Lembrei inclusive que, durante o sonho, pensei "maldita hora em que resolvi ver esse filme" - ao lado de Roberrrto Pattinson*, fugindo de pessoas malignas - também voando em dinossauros - pela cidade formada pela soma de Porto Alegre e Gotham City.

Se alguém puder me explicar o que signifa esse tipo de sonho, fico grata.

*Roberrrto na entonação Lady Gaga. E não, não sou fã de Crepúsculo, mas sou "Team Edward", pq gosto dos magricelinhos nerds. 

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(o post abaixo foi escrito enquanto eu ouvia essa música, que acabei de conhecer, e só parei pra prestar atenção na letra depois que terminei o post. E nossa, a sincronia com que as coisas acontecem as vezes é tão poética.... )

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Sabe aquelas noites em que bate uma melancoliazinha que não se sabe bem de onde vem, mas que é gostosa, que é até otimista, apesar de tão nostálgica e dolorida? Então. 

ps: E eu nunca fui de "mais ou menos". Não sei viver minha vida assim, e nem quero aprender. Eu gosto é de stormy emotions; sempre gostei de tempestades. No céu e na vida. 

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Hoje fui mesária, de novo. E apesar de ser chato, de ter que perder um dia inteiro sem ganhar um centavo, de já ter perdido boa parte da fé que tenho na maioria dos políticos desse país, tem uma coisa que faz essa tarefa não ser assim tão detestável: as pessoas.

Eu estava numa sala com 4 seções eleitorais, e na minha votaram umas 230 pessoas. Multiplicando, por baixo, passaram por aquela sala uns 800 eleitores. De todos os tipos, cores, idades. Velhinhas e velhinhos que andavam e escreviam com dificuldade, mas faziam questão  de votar, além de dar bom dia e sorrir para nós - pobres mesárias. De mulheres que acham super bonito usar sombra rosa  forte com glitter às 9h30min, e de homens que  realmente acham que um "olhar  sensual" faria uma de nós levantar e ir embora com eles.  De adolescentes votando pela primeira vez (teve um que fiz questão de olhar a  data de nascimento, assim de canto. Parecia um bebê). De pessoas com nomes absolutamente escabrosos .... não posso citá-los por motivos éticos, mas posso dizer que a criatividade - e a crueldade - do ser humano é notável. Enfim, de pessoas com bebês, com cachorros, com histórias de vida tão diferentes.

Todas essas pessoas - mesmo as bregas ou estranhas - despertam em mim um tipo de carinho que eu não sei bem explicar. 

Pra mim, ser mesária é um exercício de analisar quem está à minha volta, de imaginar histórias, de descobrir peculiaridades. Adoro. 

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Ontem eu estava tendo uma noite péssima, remanescências de uma 2a feira triste e tensa, que me deixou toda bagunçada. Tirei pó da sala de estar às 0h40, tomei banho logo depois, mil coisas na cabeça, mil dores (menos, na verdade, mas fortes) apertando por dentro, aquelas dúvidas todas que resolvem ir se juntando aos pouquinhos, nos cantinhos, e se jogarem de uma vez só, como uma grande bola de papel - daquelas que se fazia na 6a série - na nossa cabeça.

Ultimamente anda mais difícil pra mim me manter otimista, me manter esperançosa na vida, nas coisas. Tô tendo que fazer bem mais força pra acreditar que, somehow, as coisas vão acabar dando certo.

Ontem, porém, pouco antes de dormir, liguei a tv por "aqueles últimos 10 minutos, pra ter uma meia luz antes de adormecer" e, passando os canais, dei de cara com os minutos finais do meu filme preferido no mundo. Não foi só por ser meu filme predileto, foi por serem justamente os minutos finais, os mais otimistas, os que sempre me fazem chorar e recuperar alguma fé perdida, os minutos que me fazem sorrir e ficar quase novinha em folha. Quando me dei conta que justamente naquele momento, eu tinha colocado justamente naquele canal, e dado de cara justamente com aquele trecho, justamente daquele filme, eu acreditei. Acreditei que tem alguma coisa que faz o mundo girar de um jeito tão perfeito que alguns momentos fazem todo sentido, no momento exato, para alguns transeuntes. Naquele dia, foi pra mim. 

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Só posso dizer assim: às vezes tenho muito orgulho de mim.

E é bom acreditar que sim, as coisas podem dar certo pra mim tbm de vez em quando. Eu estava esquecendo como era ser otimista, e nem estava me dando conta. Bom ter esse sentimento de volta.

bjosmeliga  ;)

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Essas são as três músicas que mais ando cantarolando nos últimos dias:

Não saem da minha cabeça, mesmo. E a primeira então.... nossa, escumbalha tudo aqui dentro.

(Sim, tenho um gosto super linear.... )

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Estou precisando de coisas felizes na minha vida, sabe? Coisas que não só não me deixem triste - o que convenhamos, já é bastante -, mas que me deixem feliz. 

Ontem, depois de ter aula o dia todo, fui com 3 amigos óótimos, engraçados e queridos comer brownie com sorvete e cappuccino no iguatemi. Nos matamos rindo o caminho todo nos dois diferentes ônibus que pegamos, conversando sobre milhares de coisas tão malucas que mal consigo lembrar agora.... E comemos isso:
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Bastante feliz, eu diria  ;)

(E sim, eu ando bastante visual ultimamente. Mas tbm pode ser iinfluência desse blog e desse site, é verdade.)

Essa foi a vontade que eu tive qnd recebi minha carta de convocação pra ser mesária. ¬.¬ (Tipo "oi, você não tem opção nenhuma tá, mas agradecemos a gentileza!"). Pena que não podemos responder sempre como gostaríamos, né? hahah.

Devo dizer, porém, que esta é a eleição que mais me preocupei em pensar bem nos candidatos, em pesquisar suas propostas, etc. Pq tem muita coisa errada no Brasil, sim, e eu sou uma que me estresso com muitas dessas coisas; mas se nosso voto - que é uma das poucas armas que temos efetivamente para mudar alguma coisa - for dado para algum bocó ou político conhecidamente corrupto que já foi perdoado pelo tempo/esquecimento..... Daí não dá nem pra reclamar, né?  E imaginar esses tipinhos rindo dos "eleitores panacas" que esquecem e engolem qq bobagem que eles falam.... quase me dá uma síncope.

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I just don't.

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Estou numa noite melancolicamente doce hoje, de novo. Pq ainda chove lá fora (yey!), uma aula que eu teria amanhã foi cancelada e vou poder acordar tarde, falei com pessoas legais por email/orkut hoje, e amanhã à noite vou ao teatro.

Incrível como noites assim me fazem bem. Me dão vontade de ouvir músicas gostosas, docinhas, como "All you need is love" e "Revolution" dos Beatles, "Harvest Moon" do Neil Young, e outras tantas, que me aquietam a alma, e me fazem sorrir e fazer dancinhas vergonhosas na frente do computador - minha irmã fica revirando os olhos no sofá.

Ando percebendo, com cada vez mais nitidez, o quanto às vezes só exteriorizar o que sentimos já nos faz ver a solução de muitas coisas. Pq temos tanta coisa na cabeça, girando ao mesmo tempo, e, como são nossos sentimentos e pensamentos, eles parecem obviamente "claros", mesmo não estando divididinhos em parágrafos, com "introdução, desenvolvimento, conclusão", em palavras que existam no dicionário. Pq né, nós é que estamos sentindo, o que não nos faz ver a menor necessidade de falar disso em voz alta. Mas percebi na terapia, e até neste blog, algumas vezes, que ao nos obrigarmos a colocar sentimentos em palavras, ao nos esforçarmos para fazer os sentimentos "caberem" nelas, muitas coisas ficam mais claras. E isso é genial. Me faz gostar mais ainda delas, as palavras.

Percebi ultimamente, tbm, que era muito mais fácil viver quando eu tinha mais certezas. Adoro certezas, mesmo quando às vezes elas não são assim tão genias, elas nos dão segurança, tranquilidade. Quando começamos a questioná-las, por mais que isso seja parte de "growing better", é que o leite entorna. Pq né, e daí que estou evoluindo, questionar minhas certezas me faz sentir extremamente vulnerável. E eu odeio isso.

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Noites de chuva, céu escuro e vento como essa me fazem bem..... E me fazem pensar demais tbm, mas de um jeito mais calmo. 

Tem uma frase que ando repetindo muito ultimamente, "vida bandida". Pq né, a vida não tá fácil pra ninguém, pra mim é que não iria estar. Mas ando tendo coisas boas tbm, surpresas legais, alguns dias doces. E tá bom assim, por enquanto. 

Pq sou desassossegada - e brasileira - e  não desisto nunca de ser feliz *


*todos têm direito a seu momento brega particular. 

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Ando tentando organizar muitas coisas na minha vida. E desorganizar outras. Pq um pouco de inesperado, de espontaneidade e de "vamos ver no que vai dar tudo isso" faz muito bem às vezes, e eu preciso perder essa mania de querer planejar tudo nos mínimos detalhes. 

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Na verdade, as coisas não precisavam ser mais simples, só precisavam ser mais DOCES. Gosto muito de comidas azedinhas, chocolate amargo é o meu preferido. Mas a vida, essa não, essa eu queria o mais doce possível.

Às vezes eu só queria que as coisas fossem mais simples. Ou eu fosse.
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"Cine é uma versão Sudeste do Rebolation."

hahah, uma das frases mais geniais que ouvi nos últimos tempos.....  ;)


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Essa então, foi de tocar o coração, e sair lagriminha do canto do olho.....

Eu comia Fofy enquanto olhava Carrossel.
(Enquanto olhava Chaves e Chapolin também, mas não tão frequentemente, porque né, passavam logo depois do almoço.)

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Descobri alguns sites bem legais nos últimos dias. Um deles é "Em um mundo perfeito," que tem figuras como essa:

,que eu achei genial.

Poderia completar essa frase de mil maneiras diferentes: "Em um mundo perfeito....." todos teriam direito a café com leite de graça na faculdade, poderíamos ver todos os amigos diariamente, as pessoas chatas simplesmente evaporariam, sono poderia ser acumulado num banco de horas.

Em um mundo perfeito, ninguém de bom coração (hahah, Chaves feelings...) se daria mal. Nunca. E quando estivéssemos em perigo, uma música de fundo assustadora (vibe Hitchcock) nos avisaria - como falei nesse post. 

Em um mundo perfeito, dias de chuva seriam feriado, pra ficar em casa vendo sessão da tarde. Em um mundo perfeito, jamais ficaríamos gripados se nossa mãe não pudesse ficar por perto pra nos fazer uma sopa, ou um chá, e nos mimar um pouco. 

Poderia ficar dias e dias completando essa frase...... E pensando em como seria legal se "o mundo fosse perfeito". Mas não é né, mas a gente tenta se virar, e aproveitar bem nosso tempo nele, mesmo com todas as suas - e nossas - imperfeições.....


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Finde bom: 6a feira de baladinha pra dançar, dançar e dançar até se acabar (e como isso me faz bem!), e de conhecer pessoas interessantes, de dormir na casa de amiga-companheira-de-balada mais divertida de todas, e de ficar fofocando até as 7h30 da manhã de sábado.

Sábado de acordar às 13h, de ficar com a família e os bichos, conversar e descansar um pouco.

Domingo acabou sendo de faxinar a casa e estudar, mas né, nem tudo pode ser perfeito.....


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Sempre preferi o inverno ao verão, SEMPRE. Adoro inverno, com suas temperaturas baixinhas, o aconchego das cobertas, as roupas mais elegantes, a possibilidade de sair na rua sem se sentir um lixo em 3 minutos.

Não sei se o resto do Brasil sabe, mas aqui no Rio Grande do Sul estamos passando por uma onda de calor nos últimos dias, temperaturas alcançando mais de 30ºC. E né, não vou dizer que estou adorando, pq esse calor pra mim só parece um aviso "O verão está vindo e ainda vai ficar MUITO pior", mas tenho que admitir estou até gostando, pq me traz algumas lembranças boas de outros verões, e aquele sentimento bom de leveza que o verão traz.

Talvez seja só coisa de alguém que assistiu demais "Beverly Hills 90210" quando era pequena, mas ando me sentindo mais leve nesses dias de pseudo verão.....


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Fui tomar vacina para tétano ontem. Odeio agulhas. Odeio tomar vacina. Sei que no fundo, bem no fundo, não é uma dor assim tão horrível, mas esqueço disso no segundo seguinte, assim que saio do posto de saúde.

Quando fui comunicada de que sim, 10 anos já tinham se passado desde a última dose, detestei. Ontem, então, quando fomos para o posto de saúde, minha primeira pergunta ao entrar na salinha de tomar vacina foi:

"Tétano mata, né?"

Só pra confirmar.
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Tô aqui sentada com as mãos congelando enquanto meu esmalte seca, olhando "Duro de Matar 3" (nostalgia totaal), descobrindo bandas novas no youtube e pensando na vida.

Agora vou lá dormir, bjs

Tava um dia cinza lindo hoje. Bem do jeitinho que eu gosto. Me fez bem. 

Assim como nos últimos dias me fez bem.....

- um almoço com uma amiga querida ontem, com direito a olhar melissas pela metade do preço, a quarterão-pão-carne-queijo e batatinhas, a conversas, a confidências.... E até a ganhar de presente um hidratante com cheirinho de baunilha;

- passar a tarde por uma Porto Alegre absolutamente chuvosa, com ventos que quase me arrastaram pelas ruas e uma garoazinha insistente, mas que só completava aquele cenário bitersweet que eu adoro;

- chegar em casa e tomar banho quentiiinho e me enrolar numa coberta;

- mamãe ter matado fisioterapia pra chegar mais cedo em casa e sentar comigo e sister no sofá pra olharmos novelinha das 6, e conversarmos coisas de garotas. 

- nutella com torrada e café com leite. 

 

Bom domingo de chuva pra vcs tbm   =)

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Passei o dia todo meio doentinha hoje. Fiquei feliz com o reinício das aulas, mas não dá pra ficar tranquila quando tu estás com dor. E ando sentindo algumas, muitas delas por não conseguir colocar isto em prática:

"Não quero saber como as coisas se comportam. Quero inventar comportamento para as coisas..."

 
Vi aqui, e fez tanto sentido pra mim! Explicou tanta coisa.... 


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Tem coisa melhor do que, depois de terminar as pendências, tomar um banho bem quentinho, comer bolo recém feito por mamis acompanhado por uma xícara gigante de café e se enrolar numa cobertinha de lã pra resolver a vida na internet e falar com os amigos?

Se tiver, me apresentem   ;)

Ah, e amanhã começam as aulas. E sei que vou me odiar depois por falar isto, mas..... Adoro rotina de facul.

Quando estou sonhando, muitas vezes dentro do próprio sonho me dou conta do que está acontecendo. Convenhamos, quando se trata de um pesadelo, isto é muito útil. No momento em que me dou conta, penso "bah, é só um sonho! É só abrir os olhos com muita convicção, que eu acordo. hahah, tchau gente cruel, pessoas loucas, criaturas dantescas".  (Escolha a opção favorita. Normalmente - thanks god - não costumam estar todos juntos no mesmo sonho). 

Hoje, porém, tive um sonho bom. Com um acontecimento fofo, que me fez ficar toda boba. E naquele momento não percebi que na verdade aquilo estava acontecendo dentro de uma nuvenzinha da minha cabeça, e não na vida real.

A pior parte de acordar nem sempre é o frio, nem é o sono. É perceber que aquilo foi só um sonho. Bosta. 

Mein Geburstag......

Dia 29. Acho um dia tão bonito, sabe assim, uma combinação de números interessante? Acharia tãoo sem graça ter nascido sei lá, num dia 5, por exemplo... Não. Nasci num dia 29, e sou, apesar de realmente não acreditar ainda - e depois de ter descartado a possibilidade de minha mãe ter confundido esses anos todos meu mês de nascimento - uma leonina.

Meu aniversário foi delicioso, como deveriam ser todos os aniversários. Nenhuma grande festa, nenhuma grande comemoração, só recadinhos fofos de gente que eu gosto - e que me gostam tbm, segundo dizem - presentes fofos escolhidos a dedo para mim - adoro quando as coisas escolhidas realmente têm a minha cara - tarde vendo tv com a sister na sala, como nos tempos de colégio, e jantinha deliciosa com a família toda, com direito a torta de sorvete com calda e velinha.

Ainda vou comemorar com alguns amigos, em vários outros dias e lugares, então o gostinho desse dia ainda vai ser prolongar.

Tão bom não ter sentido tanto aquela melancolia que normalmente me atucana nesse dia.... !

Pra terminar, deixo uma frase que encontrei estudando para a faculdade, mas que fez tanto sentido pra mim, definiu tanto o que eu ando sentindo, que entrou pro meu caderninho de anotações da vida:

“Vou sendo outro. Fica aqui o esqueleto antigo, a pele antiga, um músculo ou outro qualquer antigo, mas aquilo que é essencial na minha personalidade sinto que muda dia a dia”

(Miguel Torga, em Os Diários)

Hoje mami e eu fomos juntas fazer as compras da semana no bourbon. É sempre muito divertido sair com ela, mesmo pra essas coisinhas pequenas.

Foi tudo ótimo, mas ocorreu um episódio que me fez pensar: meodeus, o mundo está mesmo repleto de gente sem finesse e sem noção:

Estávamos na fila dos frios (leia-se presunto, queijo, mortadela, etc), para comprar o suprimento semanal de queijo mussarela (o do bourbon é o único no mundo que não é sem graça).

Como é 4a feira, e "4a feira é dia de feira", o lugar estava cheio, e tinha fila até pra comprar o nosso queijinho. Tudo bem, somos pessoas civilizadas, nos colocamos na fila e ficamos conversando enquanto aguardávamos nossa vez. Só que após alguns instantes um senhor (olha como sou educada) de bigode e cabelo mais.bregas.da.história.do.mundo chegou, e empurrou o seu carrinho um pouco demais, ou seja, escorou ele em mim. Sou uma pessoa razoável, pensei "pode ter sido sem querer", e olhei sutilmente para trás, para ver se o bocó se mancava ele havia percebido o ocorrido. A fila andou, e dei uns dois passinhos pra frente, que me fizeram imaginar que, excelente, ele não cometeria a mesma indelicadeza duas vezes. Cometeu. Grudou de novo o seu carrinho maldito de compras nas minhas pernas.

E tudo que eu pensava em fazer era pegar um rolo de macarrão que estava ali perto e dar na cabeça dele. E pensar que, pôxa, eu que sempre achei que bom senso era algo inerente a todos..... estou me dando conta de que ele não vem mesmo de fábrica.

A droga de adorar internet é que, no inverno, por mais que você esteja com meias de lã, coberta por cima das pernas e etcéteras, as mãos SEMPRE vão ter que ficar de fora pra digitar. Depois de algum tempo por aqui, elas ficam geladas, quase azuis   ¬.¬

* ps: isto não é uma reclamação sobre o inverno! Jamais! Mil vezes ele, com todo seu charme, do que aquele verão horroroso, em que não há como manter a dignidade sem ar-condicionado. Verão só é bom quando dá pra ir pra praia, o que, a propósito, também dá pra fazer no inverno. E é suuuper divertido, e lindo.

Tive um sonho bem anos 60 hoje. Tudo era nesse estilo: as roupas, os móveis, as cores, as pessoas. Até eu estava no estilinho, e a iluminação era toda retrô tbm - sim, meus sonhos tem iluminação.

No sonho, eu era amiga dos meninos Beatles (quando eles tinham uns 20 e poucos, hahah), mas eles só apareceram numa cena, o que é uma pena, pq eram bem bacanas!

Além de tudo, meu melhor amigo no sonho se chamava Clécio. Sempre achei esse nome suuuper anos 60.

E claro, acordei com "All you need is love" na cabeça. Adoro, e não poderia concordar more. Cause love is all you need   ;)

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Madrugadas. Já falei aqui dessa minha adoração por elas. E, pra mim, uma das maiores vantagens das férias é essa: poder aproveitá-las sem ficar pensando que vou acordar no dia seguinte me odiando por ter dormido por menos de 3 horas ;)

Ter uma conta no orkut está cada vez mais engraçado. A cada dia, minha irmã me diz uma frase do tipo "Ah, a fulana só me dá hipopótamos" - o que se responde pra isso, a propósito? - ou "Ah, que bom, minha caixa misteriosa chegou" *

Além disto, agora pouco, olhando uma foto do meu álbum, aparece logo acima - naquela barra destinada a propagandas e afins - "Sina Cigana - saiba o que está escrito na sua mão". E não é só isso: eu apenas me dei conta desse anúncio pq, ao passar o mouse por cima para voltar à minha página inicial, o anúncio fez um barulhinho de castanholas. Sim, castanholas.

* Pra qm não entendeu: ela tem uma mini-fazenda, um dos joguinhos do orkut aos quais me recuso a sucumbir.

às vezes

Às vezes eu acho que entendo tudo, que as coisas na verdade são super simples. Às vezes eu penso que tudo é tão complicado que nem em mil vidas eu vou conseguir entender certas coisas. Às vezes penso que sou meio neurótica mesmo, e relativizo demais. Ou não. Às vezes só tenho vontade de mandar tudo às favas mesmo.

Queria mais consensos internos..... pq se nem tu concorda contigo mesma, né? Como viver?

Às vezes as coisas ficam fazendo cosquinhas aqui dentro - na cabeça e no coração - e eu fico louca de vontade de escrever. Mas chego aqui e os dedos emudecem..... Quando ficarem tagarelas de novo, eu aviso.

Teria sido ótimo, no dia do último post, lembrar que também existem dias leves, e felizes, em que até passeios de 10 minutos pelo centro para olhar coisinhas quaisquer me fazem feliz.... Esse é o problema quando se está muito triste: a gente esquece que nem sempre é assim, que a vida pode ser diferente. Ainda bem =)

Sabe quando a gente se sente TÃO cansada, e com um vazio enorme e um aperto no peito? Como é que algo vazio pode apertar?

In a mess, tonight..... 

Olhei "Lua Nova" com uma amiga na 5a à noite. Tão bom olhar um filme simples, com caras fofinhos e final feliz, enquanto se conversa sobre besteiras com uma amiga, depois de tantas leituras complexas e trabalhos na faculdade nesse fim de semestre!

Sobre o filme:

- Jacob é um dos casos mais impressionantes, na história do mundo, do quanto um bom corte de cabelo faz diferença;

- Sim, ele ficou fofinho, mas sou totalmente Team Edward. Pq gosto dos magricelinhos toscos mesmo, não adianta.

- Ainda não decidi se acho a guria do filme boa atriz ou não. A cara de .... dela em alguns momentos é impressionante, e se isso for da personagem, ela é ótima. O que me deixa na dúvida é se na verdade ela não é assim na vida real e não consegue disfarçar. 

Pq, em meio a tantas coisas complexas (a vida it self, para começar), futilidades se fazem essenciais para a manutenção da sanidade ;)

em tres meses

Faz tanto tempo que não passava por esse bloguinho que por alguns segundos fiquei com medo de não saber mais postar. Não escrever, que isso já é intrínseco aqui, mas sim essas coisas "burocráticas" de fazer login, lembrar senha, entrar no blogger. De alguma forma, cheguei aqui, inda bem =)

Já são mais de 3 meses desde que não posto, e na verdade parece bem mais. Não que muuuitas coisas tenham acontecido neste meio tempo, mas aconteceram algumas. Aconteceu a vida, que acontecendo assim, a cada segundo, nos dá essa impressão de que o tempo que passou foi pequeno pra tantas coisas pelas quais passamos, mesmo quando não foram assim tão relevantes. Deu pra entender?

Desde da última vez em que escrevi aqui, o semestre começou, e agora já está quase acabando. Estou naquela loucura-correria-desembestada-de-fim-de-semestre, e algumas cadeiras realmente me divertiram, enquanto outras foram um calvário, hahah.

Desde a última vez em que escrevi aqui, o verão se foi, passou o outono e começou o inverno, que tá uma delícia, apesar da umidade, que sempre tenta estragar tudo.

Desde a última vez, começou a copa do mundo, que sempre me faz pensar na vida. Por vir só de 4 em 4 anos, ela sempre me faz pensar em como estava minha vida na copa anterior, e o quanto tudo mudou nesse meio tempo. Pra mim são sempre uma época de reflexão, esses "ciclos fechadinhos e contínuos" sempre acabam mexendo comigo, me botando pra pensar (mais).

Desde a última vez, cortei o cabelo de um jeito diferente e mudei a cor, e gostei!

Desde a última vez, li um livro que me fez pensar muito e me mudou bastante, "Ensaio sobre a Cegueira"; e o Saramago morreu. (Foi inevitável pensar que ele só estava esperando que eu lesse um livro dele.... eu sei, extremamente self-centered, sorry, mas crio uma relação de extrema proximidade com os autores - e personagens - de livros que eu goste muito, me sinto tri íntima mesmo ;) )

Desde a última vez, a vida não parou, e isso me deixa feliz. Ando realizando coisas, pensando, questionando, planejando. SEMPRE. Tento não me entregar à inércia, por mais confortante que ela possa parecer às vezes. E isso é bem legal, tanto quanto ver que cada dia é assim, repleto de possibilidades, de momentos, de vida, de momentos que, não sendo significantes para contar numa retrospectiva, são significantes sim, quando os vivemos. Acho que a vida é feita assim, né? Desses momentos que muitas vezes não são percebidos, quanto mais contados para alguém. Mas q tbm mudam tudo.

sobre madrugadas

Outra madrugada em que decido aparecer por aqui. Não sei porque, tenho esse afeto tão particular por elas, as madrugadas. Sempre tive, mesmo com as olheiras e bocejos e cochilos em algumas aulas chatas que aproveitá-las me causa. E eu, com minha mania de explicação, de tentar entender os meus quereres, já parei muitas vezes pra tentar descobrir a raiz disso, o porquê de minhas promessas de começar a dormir mais cedo nunca resistirem quando uma chegava, assim de mansinho. Acabei por entender que tem a ver com o sentimento de solidão gostoso que ela traz, com a sensação de que só eu estou acordada, enquanto todo resto do mundo dorme, ou ao menos está escondida pelo escuro da noite, cada qual no seu quarto, com no máximo uma pequena lâmpada e ventilador ligados.

Fico aqui, no meu cantinho, escondidinha no meu quarto, me sentindo quase que numa bolha, ao mesmo tempo tão longe e tão perto de tudo e todos. É a minha hora de respirar mais tranquila, mas tbm mais agitada, a cabeça a mil, com pensamentos indo e vindo, freneticamente. É meu momento mais produtivo, mas tbm mais calmo do dia.

Adoro madrugadas. E não é um par de olheiras que vai me fazer mudar de ideia.......

pedacinhos e nostalgias

Tava vendo tv hoje à noite, e passando pela Warner, reconheci trechos de Passageiro 57. Pra quem não conhece, um clássico dos filmes de ação, com Wesley Snipes (hahah, lembro o nome de cor só porque na propaganda usavam uma super entonação), um clássico dos “sessões da tarde” e “cinemas em casa” da vida. Lembro que quando era criança adorava esse filme, virou um marco na minha infância. Era um dos poucos filmes que meu pai topava ver junto, minha mãe tbm gostava por toda aquela coisa ação/suspense, e minha irmã e eu ficávamos tri empolgadas com as músicas estrategicamente escolhidas nos momentos certos, para dar a impressão de que Snipes era um cara irresistível, que sua vida era uma coisa luxo, poder e sedução e que realmente um avião ser seqüestrado era uma coisa super corriqueira. Lembro inclusive que naquela época estava começando a ir de avião pra Sp e SEMPRE perguntava pra minha mãe: “Será que esse avião não tem perigo de ser seqüestrado, mãe?”.

Revendo uns pedacinhos dele, a nostalgia é inevitável, os deja vous tbm. É impressionante como lembro de como me sentia na época, e como agora, olhando assim pra trás, dá pra ver que isso foi algo que fez parte da construção da pessoa que me tornei. É um filme tosco e brega e tal, nada cult, etc, não elevou em nada meu intelecto, mas faz parte das minhas lembranças, essas sim, fazendo a diferença. Acho que, more or less, todos temos mania de achar que vida é só o que estamos vivendo agora, nesse momento, mas vendo coisas assim, que marcaram o passado, vemos que não é bem assim. Já vivemos muita coisa, coisas que quem convive conosco hoje nem imagina. É aquela coisa do “Você é o que ninguém vê”. Por que tantas vezes precisamos de colo de mãe ou do lugar onde passamos a infância pra lembrarmos de quem somos? Porque tem coisas que nos construíram que acabamos esquecendo, e com isso, deixando uns pedacinhos de nós pelo caminho. E s pedacinhos acabam fazendo falta, eventualmente.

Uma vez me disseram que “Somos o que fazemos”, somos só aquilo que os outros conseguem ver. O que está dentro? Se não for exteriorizado, não tem valor. Sempre achei exatamente o contrário, e comecei a argumentar. Até acho, claro, que o que fazemos efetivamente, o que os outros vêem de nós, é importante, mas ninguém nunca vai conhecer tudo o que há para ser conhecido de cada um. Todos temos experiências, lembranças, vivências, tristezas, alegrias, tanta coisa que nos tornou quem somos e quem seremos a cada novo dia, que fica impossível pra mim concordar com essa teoria.

Tenho muitas coisas que estão sim, só dentro de mim, e que guardo com muito carinho, quase como um tesouro, e prefiro manter assim. O que na verdade não importa, o que importa é o efeito que a soma desse monte de pedacinhos acabou tendo em mim. Pq sei que a pessoa que me tornei tbm se deve a esses "detalhes".

Nos últimos dias descobri que:

- Sou uma exímia, porém medrosa, caçadora de baratas;

- E-bay é um site fantástico. Como ouvi uma vez (não lembro de quem): desde que descobri, tenho vontade de comprar até pão lá;

- Tequila deve ser tomada com parcimônia;

- Tagarelar com amigos até o amanhecer é o que há;

- Horóscopos de jornal às vezes fazem todo o sentido do mundo.