Sunday, August 23, 2009

O fim de semana estava lindo e bem feliz. Saí com amigos queridoooos, ri até me faltar ar, conheci melhor pessoas com as quais apenas convivia, me apertei na parte de trás de um fiesta com mais 4 pessoas, fiquei fofocando com uma nova amiga até as 4 da manhã (sem vinho, unfortunaltely, mas isso se resolve da próxima vez).
Dei conselhos, recebi váários tbm, pensei na vida, arrumei o quarto e o computador.
Tem muita coisa linda e feliz por aí, coisas que ME fazem feliz. Pequenas coisas. Amigos, sorrisos, risadas, pizza, família, boa música e literatura.
Às vezes eu queria uma bola de cristal, já falei isso aqui. Não tenho nem ideia de onde meu caminho está me levando, but I can enjoy the way, right??

Saturday, August 15, 2009

Ah, não sei....... hoje foi um dia bem estranho, a começar pelo fato de que está parecendo domingo em pleno sábado.
Além disto, termômetros marcavam 34ºC lá fora, sendo que há uma semana tínhamos temperatura de 4ºC e já achávamos isso bem alto. Não sei se foi tanto que chamou a atenção de alguém, mas eu ando falando bastante de condições climáticas; não por falta de assunto (o que nunca falta nessa minha cabeça é assunto, mesmo que alguns sejam impublicáveis/indizíveis aqui), mas sim porque elas influenciam diretamente a vida desta que vos fala.


Tipo hoje, um dia de alto verão no meio do inverno, em que botei uma manga curta pra sair, morrendo de medo de passar frio apesar do termômetro me dizendo o contrário; é o tipo de dia que te faz sentir coisas bem diferentes das que se está acostumado a sentir ao longo do inverno. A gente se sente mais leve, apesar de odiar o calor, se sente mais...... não sei a palavra exata aqui, mas é uma coisa mais let it be.... dá pra entender? Não sei se é porque associamos calor a final de ano, fim de aulas, férias, natal, etc, mas querendo ou não o verão me parece uma estação menos reflexiva do que o inverno.

Ando tendo uns sonhos bem estranhos....... Alguns horríveis (que frequentemente envolvem o metrô, juro que não sei pq), alguns fofos (sem mais comentários aqui), alguns que envolvem governantas baixinhas na Alemanha.... (ok, esse último devido a um conto da Katherine M. que li esses dias). Tem detalhes do dia a dia que por nós passam desapercebidos, nem damos bola, e num sonho elas voltam e tomam proporções totalmente diferentes. Engraçado isso, neh? É como se fosse uma vingancinha dessa tal "coisa a qual não demos bola". Não ligamos pra ela durante o dia, daí ela dá um jeito de voltar durante um sonho, onde tecnicamente você não manda nada (apesar de que eu, em alguns sonhos ruins, penso "isso é um sonho, é só fazer muita força pra abrir os olhos que ele acaba". Aconteceu pela primeira vez quando eu tinha uns 8 anos, no meio de um sonho que envolvia uma bruxa e o pica-pau. E sim, no sonho eu era um desenho também, e tive essa epifania enquanto me escondia da bruxa embaixo de uma mesa. )

Esse pseudo verão também me faz lembrar de muitas coisas, e pessoas, e voltar a épocas diferentes da atual. Eu super relaciono sentimentos a condições climáticas, a cheiros e a músicas. Deixe eu explicar: na época do el niño, por exemplo, eu sei que estava na 6a série. Não foi pq fui atrás do ano e fiz os cálculos; mas sim porque, quando sinto aqueles ventos queentes que eram típicos dele, me sinto de novo como naqueles dias. De alguma forma me vêm à cabeça a capa roxa do livro de ciências, que tinha um balão (daqueles que vão pessoas dentro), na capa; e o lugar onde me sentava na sala de aula, e o que eu pensava e quem eu era. Essa é a graça: eu não lembro apenas o que eu sentia ou pensava na época, mas por alguns segundos sou transportada para lá e sinto de novo exatamente o que eu sentia. Isso pode ser muito bom e muito ruim, claro. Porque só lembrar é algo bem mais distante e seguro do que sentir, e todos sabemos que sentir nem sempre é bom.


Esse post ficou bem sem pé nem cabeça....... sorry.

.
.

Thursday, August 13, 2009

Tah um dia absurdamente lindo de céu azul lá fora. Faz bem, sabe? Acordar e ver um dia assim, sorrindo...

Adoooro dias nublados, e qualquer um que tenha passado mais do que dez minutos comigo já deve saber disso, mas dias de sol às vezes se fazem necessários.

Pq a sensação que eu tenho é que, depois de todos esses dias de chuva, umidade, dias escuros, etc; um dia de sol desses é quase que um sopro de esperança, uma prova de que recomeços existem.

Semana que vem eu volto às aulas. E nossa, esse semestre vai ser puxadíssimo, tá dando medo agora já (ainda não consegui aprender muito bem a lição de "não sofrer por antecipação"....... juro que tento. ) Mas estou animada mesmo assim. De voltar à minha (caótica) rotina, voltar pra faculdade, pra ver todos os amigos de lá, pra tomar café e jogar papo fora no Bar do Antônio ou nos bancos de pedra perto do Instituto.

Mas acho que vai dar tudo certo, preciso acreditar que de alguma forma tudo vai começar a se encaixar na bagunça que às vezes é a minha vida e tudo o que sinto. Porque juro que queria ser o tipo de pessoa que sabe separar sentimentos da vida prática; mas não sou, não adianta. Tudo o que sinto afeta diretamente as minhas ações, and it really sucks sometimes.... Claro que tem vezes que a gente tem que simplesmente colocar a vida no "piloto automático", fazendo o que deve ser feito apesar do que sentimos, mas viver tempo demais assim me parece muito desperdício. De vida. Então o jeito é colocar a casa em ordem.

Mas hoje o dia promete ser leve e gostoso, com sol batendo no rosto e fazendo desaparecerem um pouco essas atucanações.

Monday, August 10, 2009

Pôxa, eu falei que preferia infinitamente o frio do que a umidade :ó(


Sem muito pra falar hoje, mas a alma anda bem. Estou tentando pôr algumas coisas em prática, tentando ser uma pessoa suuper organizada (coisa que nunca fui, mas tô tentando com todas as forças), tentando pensar menos e viver mais.

Vi hoje outro filme que amo: "The notebook", traduzido como "Diário de uma paixão". Sim, é romance, romance puro. Nada de cult, nada de hype, nada disso. Só um romance lindo, tristeee, que me faz lembrar como quando tem amor de verdade, tudo é tão complicado e tão fácil ao mesmo tempo. Não sei onde foi que li que "amor não passa da sensação de estarmos caindo e não termos ideia de onde nos segurarmos". Mas passa. Passa muito disso, é muito mais do que isso. Mas se eu começar a falar o que acho do amor, isso vai levar váarias linhas, e muita gente vai discordar, pq tenho algumas opiniões bem definidas sobre o assunto. Acho que a maioria das minhas opiniões é assim, by the way.

E sim, me rendi ao "ideia" sem acento. Não dá pra ir contra o inevitável pra sempre, certo?

Monday, August 03, 2009

Hoje eu revi o filme que mais amo no mundo: Amélie Poulain. Este posto sempre foi de Elizabethtown, que também amo de paixão, mas hoje, depois de rever Amélie, não teve como. Gente, que filme l-i-n-d-o. A fotografia é linda, a trilha sonora é sem comentários, as cenas são encantadoras. E é incrível como tem muito de mim ali. Nos pequenos prazeres, no jeito de pensar, de sempre dizer a hora exata (agora, por exemplo, são 22h44min), de sempre pensar que enquanto eu estou aqui digitando, milhares de pessoas estão, nesse exato momento, fazendo outras coisas, vivendo as suas vidas, nesse exato momento. Também no jeito de ser mesmo tonta e desastrada no que se refere a relacionamentos. Porque sabe, sou muito tonta nisso, sempre fui. Mas tem uma coisa que o velhinho amigo dela diz no fim do filme "você não tem os ossos de vidro assim como eu, Amélie, você é capaz de aguentar os baques da vida", e de certa forma senti como se fosse um conselho pra mim tbm. Porque nessa área eu meio que criei uma casca de um bom tempo pra cá, e essa casca atrapalha em muitas coisas, mas está ali por um motivo: me protege de certa forma. Mas também evita que eu...... SINTA, viva de verdade os sentimentos. É que sabe, esses baques de que o velhinho falou... bem, eles doem, muito. É bem mais fácil criar uma casca. Mas também é mais covarde, eu sei. Tô só divagando um pouco, falando comigo mesma, desculpem.

Bem, acho que a maioria já deve conhecer o filme, mas vale muito, mas MUITO a pena ver de novo. Ele é delicioso e sensível, nos faz olhar as pequenas coisas de uma outra forma, nos mostra o quanto muitas vezes é simples e está ao nosso alcance fazer a vida das pessoas muito mais feliz. E é um grande aprendizado. Pra mim não na questão das pequenas coisas, porque bem, eu AMO pequenas coisas, sei muitíssimo bem o valor e a graça delas. Mas pra muita gente essa sensibilidade, esse olhar mais aguçado e essa valorização ainda faltam. E só quem já se deu conta do valor dos pequenos momentos, dos detalhes, dos pequenos prazeres, sabe o bem que tudo isso faz. Pra mim ele é mais uma inspiração, uma imensa inspiração, vejo esse filme e fico leve, fico vendo as coisas e o mundo de um jeito mais bonito, fico mais confiante nas pessoas. Sim, as pessoas, essas que todos os dias nos dão tantos motivos pra desconfiar, pra não acreditar, pra manter os dois pés atrás. Mas também essas mesmas que fazem nossa vida algo melhor, que nos gostam ou se preocupam conosco genuína e desinteressadamente.

"A vida anda difícil para os sonhadores" diz a moça que trabalha numa mistura de locadora de filmes pornôs e bordel. E eu concordo, anda difícil mesmo, mas ainda tem a sua graça.

.

.