Wednesday, April 29, 2009

Os dias andam cheios-cheios-cheios..... Mas bons também, divertidos, inspirados, com amigos, com risadas, com papos inacreditáveis no bar do antônio....

Estou fazendo observação de aulas numa turma de 6a série, coisa da faculdade, e adorando. Cansativo pra caramba (chego a cansar junto com a professora, só de ver) - porque com 11 anos tudo é muito mais superlativo do que nos early twenties - mas é muito legal. Acho que gosto mesmo muito de pessoas, não tem jeito. Até mesmo dessas "mini" pessoas tagarelas.

Adoro lojas americanas. É uma das pequenas alegrias da vida: a gente vai lá, dá umas voltinhas despretensiosas, olha esmaltes, maquiagens baratas, chocolates, barrrinhas de cereal, marcas diferentes de bolinhos prontos, olha revistas, olha cadernos, cds, dvds, olha de tudoooo (inclusive aquilo de que não se precisa), compra meia dúzia de bugigangas úteis e divertidas - e baratinhas - e sai se sentindo com a alma quase lavada.

Pra lavar de vez a alma, só banho mesmo, e um pouco de sofá enquanto se toma um café com leite.

Post meio sem sentido, mas não tem problema. Pra mim faz todo sentido do mundo, porque tudo anda bem ultimamente, após breve período de turbulências.

Tuesday, April 21, 2009

Feriado começou péssimo, com a pessoa que vos fala quase tendo um ataque de choro - o que é super raríssimo, mas tem uma hora que a gente cansa, não?

Não se preocupem, nada mt sério, apenas a junção de alguns fatores, alguns problemas que vieram como pedras no meu caminho, e que teriam de ficar em stand-by por causa desse feriadão. Odeio isso, gosto de resolver logo - imaginem, cheguei a ter raiva do feriado!! o.O

Acabei ficando mais tranquila, consegui descansar um pouco, relaxar, dei minha aula no sábado, adiantei algumas coisas da facul, sai um pouco com a família (poa-almoço-sorvete-voltas no shopping. programa típico feriadão na cidade), desanuviei um pouco (porque a nuvem de chuva em cima da minha cabeça estava cinzentíssima).

Acabou que esses quase 4 dias me fizeram muito bem, estou tentando trabalhar um pouco a minha tendência a levar alguns problemas específicos a sério demais, o que é difícil, em se tratando de mim. Mas eu tento. Minha vida é leve e alegre (nossa, que expressão doriana) como jamais imaginei que um dia se tornaria, mas eu insisto em deixar que algumas pedrinhas se metam no meu caminho. Teimosia e mania de drama típicos dos leoninos - e olha que não costumo ser nada típica.

Wednesday, April 15, 2009

People, desculpem por usar a expressão "polianóide" com tanta freqüência e naturalidade, nem tinha me dado conta que podia ser algo desconhecido pra muitos de vcs. Pra simplificar: ser polianóide, para mim, significa ver o lado bom das coisas, inclusive (principalmente) das ruins.

Mas, explicando a origem......
Polianóide: (não sei se o acento continua ou não, mas ainda estou em fase de birra com a reforma ortográfica, então por enquanto me recuso a tirar tremas ou a escrever idéia sem acento); deriva de Polyanna, um livro que li quando era pequena e que tbm tem em filme, se não me engano.

Tem momentos que é meio exageradinho, ninguém consegue ser feliz o tempo todo (nem devia). Mas, como já passei por algumas fases difíceis na minha vida, que me fizeram sofrer horrores, um dia me dei conta que se eu não mudasse meu jeito de ver a vida elas não seriam só fases, mas sim uma constante. Acabei incorporando um pouco desse jeito bonito e otimista de ver as coisas, o que me não me torna alienada ou cega perante os problemas, mas sim alguém que os vê assim, como problemas, não como pontos finais ou precipícios. (Porque conheço muita gente que acha que pessoas felizes são necessariamente bobas e desinformadas, que quem sabe da realidade tem que estar sempre chorando pelos cantos. Pra mim isso é estupidez). Eu sou sim, mt feliz, na maior parte do tempo, e isso é uma luta constante, é verdade. Porque é muito mais fácil ser triste, se entregar aos problemas, se jogar num canto e desistir. A entrega torna tudo mais fácil. Eu me recuso. Claro que tbm choro e fico chateada quando as coisas vão mal, mas me levanto e tento ver o que há de bom no caos. Porque algo de bom sempre tem, mesmo que seja o aprendizado.

"O jogo do contente

Foi no ano de 1912 que a escritora americana Eleanor Hodman Porter lançou a novela intitulada Polyanna. A repercussão, na época, no mundo inteiro foi de uma impressionante onda de esperança, entusiasmo e otimismo.
A novela relata a história de uma menina, órfã de mãe, cujo pai encomenda para o natal uma boneca que ela estava pedindo há muito tempo.
Quando chegou a encomenda, contudo, para grande decepção da menina, o embrulho continha um par de muletas. Quando ela começa a chorar, o pai a consola dizendo que ela deve ficar contente. Contente por que? Desabafa ela. Eu pedi uma boneca e ganhei um par de muletas. Pois fique contente
por não precisar delas.
A partir daí, o pai, muito sábio, estabelece o que ele chamaria o jogo do contente.
Assim, quando ele morre e Polyanna é entregue aos cuidados de uma tia amarga, carrancuda, exigente, em vez de sofrer com as maldades que ela lhe apronta, Polyanna encontra em tudo um motivo para ser feliz.
O quarto é muito pequeno? Ótimo, assim ela o limpará bem mais depressa.
Não existem quadros na parede, como havia em sua casa? Que bom, assim ela poderá abrir a janela e olhar os quadros da natureza, ao vivo.
Não tem um espelho? Excelente, assim nem verá as sardas do seu rosto.
Mais tarde, ela acabará conquistando para o jogo do contente a empregada e a própria tia, austera e má. "


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Desculpem o tempão sem escrever aqui, mas a facul está corrida e estou cheia de coisas pra fazer. A vantagem é que neste semestre a maioria das cadeiras é interessante, o que não torna estudar algo tão chato, porque acrescenta.

A vida anda bem: saí sábado à noite e bebi tequila e dancei até não poder mais, fui dar uma volta pelo centro e pelo iguatemi com um grande amigo ontem - com direito a sorvete mais maravilhoso do mundo e muito papo- e já estou melhor da minha gripe relâmpago, que apareceu do nada ontem e me deixou até com febre, mas que já está bem mais fraquinha agora, estou quase nova.

Estou cansada, durmo uma média de 4horas/noite (estou tentando mudar.....), mas gosto muito da vida que levo. E isso é uma questão de escolha. Eu decidi um dia que não ia deixar a vida simplesmente passar batida, e é isso que faz a diferença.