Thursday, December 08, 2011

Dos sonhos que se tem dormindo e dos que se tem acordada

Sonhei esses dias que estava dançando Frank Sinatra com um desconhecido. A cena era linda e meu vestido era maravilhoso: verde água clarinho e esvoaçante, e a locação também, uma casa antiga, cheia de detalhes incríveis.
A música, na verdade, nem lembro mais, só lembro que era linda e que, em algum momento, o desconhecido disse: “É Frank Sinatra, você não pode recusar essa”. Logo eu, que sou normalmente toda estabanada pra dançar junto de alguém (só sei dançar sozinha, deprimente)! Mas nesse sonho deu certo, pq alguns sonhos dão uma colher de chá.
Não era um sonho romântico, o desconhecido na verdade já era um senhorzinho, mas foi um dos sonhos mais bonitos que tive nos últimos tempos. Me senti leve, com música boa ao fundo, dançando (amo!) e com as inquietações que povoam minha cabeça silenciados  por alguns minutos.
Mas esse sonho tranquilo foi exceção no meio de uma sucessão de sonhos ruins que ando tendo... Não sonhos “terror”, mas sonhos tensos, angustiantes. Talvez seja meu colchão que já está nos suspiros finais, talvez sejam meus pólipos nasais que não me deixam respirar direto, talvez sejam as inquietações costumeiras (pq qnd algumas somem, outras vêm correndo pra ocupar o lugar ¬¬). 

Dos sonhos que se tem acordada, ando de saco cheio de alguns deles, actually. Uma hora temos que dar um tempo nessa coisa de “sonhadora–meio-pollyanna” e focar um pouco nas outras coisas. Pq cansei de ter tantas coisas que ficam só nos sonhos. Um pouco de realidade faz bem.


*e não, esse não é um post sobre desilusões românticas, mas sim um desabafo sobre várias coisas em geral que acabam não se concretizando. Bom que algumas andam dando certo, seguindo aquele equilíbrio que o universo às vezes lembra de criar. 


  

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