Sonhei
esses dias que estava dançando Frank Sinatra com um desconhecido. A cena era
linda e meu vestido era maravilhoso: verde água clarinho e esvoaçante, e a
locação também, uma casa antiga, cheia de detalhes incríveis.
A
música, na verdade, nem lembro mais, só lembro que era linda e que, em algum
momento, o desconhecido disse: “É Frank Sinatra, você não pode recusar essa”.
Logo eu, que sou normalmente toda estabanada pra dançar junto de alguém (só sei
dançar sozinha, deprimente)! Mas nesse sonho deu certo, pq alguns sonhos dão
uma colher de chá.
Não
era um sonho romântico, o desconhecido na verdade já era um senhorzinho, mas
foi um dos sonhos mais bonitos que tive nos últimos tempos. Me senti leve, com
música boa ao fundo, dançando (amo!) e com as inquietações que povoam minha
cabeça silenciados por alguns minutos.
Mas
esse sonho tranquilo foi exceção no meio de uma sucessão de sonhos ruins que
ando tendo... Não sonhos “terror”, mas sonhos tensos, angustiantes. Talvez seja
meu colchão que já está nos suspiros finais, talvez sejam meus pólipos nasais
que não me deixam respirar direto, talvez sejam as inquietações costumeiras (pq
qnd algumas somem, outras vêm correndo pra ocupar o lugar ¬¬).
Dos
sonhos que se tem acordada, ando de saco cheio de alguns deles, actually. Uma
hora temos que dar um tempo nessa coisa de “sonhadora–meio-pollyanna” e focar
um pouco nas outras coisas. Pq cansei de ter tantas coisas que ficam só nos
sonhos. Um pouco de realidade faz bem.
*e
não, esse não é um post sobre desilusões românticas, mas sim um desabafo sobre
várias coisas em geral que acabam não se concretizando. Bom que algumas andam
dando certo, seguindo aquele equilíbrio que o universo às vezes lembra de
criar.
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